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A CORTESÃ


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                                Na remota Índia, era costume que os imperadores, e todos da corte, tivessem seus privilégios.

                                Por causa disso, havia uma casta cujas meninas eram preparadas para servirem aos seu imperador, assim como aos demais senhores importantes da região.

                               As jovens meninas entusiasmadas com a importância que lhes era atribuída, esperavam ansiosas o momento de irem para a escola aprender como melhor servir. Desde andar, sentar, comer, recitar poesias, maquiagem, até todos os truques sensuais e sexuais esperado delas. Era um rigoroso trabalho, muito exaustivo e acompanhado pelo próprio imperador, ou alguém de sua confiança.

                               Havia uma em especial que logo se destacou e, ao seu tempo, foi a designada a servir seu imperador!

                               Que orgulho! Tamanha era sua satisfação! A escolhida de sua turma!

                              Mas com o tempo foi percebendo, assim como todas as outras, que elas não eram nada especiais, ao contrário, eram totalmente ridicularizadas por aqueles homens rudes e poderosos, apanhavam, pois nada estava realmente bom para eles. Parecia que descontavam toda a perversidade escondida deles, nelas. E aquele encantamento inicial, a paixão que surgia por aquele primeiro amor, por aquele primeiro homem em suas vidas, era trocada por pura decepção!

                             Enfim era uma triste descoberta que as fazia sentirem-se muito tristes.

                               E o pior, é que nada poderia ser mudado. Elas não tinham o direito de voltar para casa, de constituir uma família e nem de se apaixonarem! Assim teriam que viver o resto de suas vidas. Primeiro servindo aos homens, enquanto jovens e bonitas, depois servindo à própria escola.

                               Assim o tempo foi passando e àquela que se destacou no início da nossa história, foi escolhida para ser a professora principal, ou seja, formar novas meninas para serem abatidas, no final por tais homens inescrupulosos.

                               Tudo isso foi mexendo muito com ela. Via as jovens tão animadas e felizes, esperando seus príncipes encantados, para depois serem jogadas com total desprezo. Isso a incomodava demais.

                               Passou ela então a contar para as jovens a verdade. Contava-lhes que elas não teriam outra escolha, teriam que servi-los como lhes fora designado, mas que não esperassem uma vida de alegrias, pois elas teriam que encarar essa triste realidade: serem apenas o que eles queriam que elas fossem naquele momento. Ou seja, não eram nada!

                                As meninas encararam como ela, sua sina, e passaram a ser entre si como uma família, irmãs da dor e solidão, já que as suas de nascimento lhes fora tirada!

                                Bem, o tempo passou novamente, célere e sem dó! A tutora que já não suportava mais essa situação, decidiu com suas meninas fugirem para bem longe dessa vida sem amor! E assim o fizeram: pegaram o pouco que tinham e algumas provisões. Acharam que logo encontrariam um lugar para trabalharem e prover seu sustento.

                                Mas não foi bem assim. Seu Imperador enfurecido mandou caçá-las a todo custo, e aí a vida ficou muito difícil. Como fugitivas precisavam de ajuda para se esconder e lhes era cobrado o mesmo que faziam outrora para seus nobres. Nada mudou! Passaram necessidades, adoeceram e foram maltratadas! Até que um dia foram pegas e mortas, terminando com suas vidas miseráveis. Menos a tutora que foi levada ao imperador para ter sua lição!

                                Ao chegar foi humilhada e torturada e acabou sendo morta e escalpelada para ser usada como exemplo.

                                Bem, assim se passaram muitas vidas, mas hoje essa tutora de outrora, cheia de magnetismo que lhe fora ensinado anteriormente na escola, e que lhe era necessário para sobreviver, não sabe o que fazer com ele, ou melhor, usa-o indiscriminadamente, atraindo homens que não a respeitam, que a maltratam, exatamente como faziam antes, tudo gravado em seu DNA, repetindo, repetindo... E ela triste e revoltada precisa dar um basta nessa situação e retomar seu plano divino para essa vida, que certamente não é esse.

                                Precisa agora aprender a direcionar todo esse poder vermelho que a mantém, em prol de si mesma. Realizações materiais são um bom exemplo de onde direcionar sua energia de maneira positiva e dar um equilíbrio à sua vida!

                                Tudo aquilo que passou, passou!

                                Agora é buscar novos rumos, novas direções que a façam feliz, próspera e realizada. Busque a maternidade, um ótimo motivo para você também direcionar seu magnetismo e seja muito, muito feliz! Agora sem culpa, apenas alegrias!


 




TEORIA DA RAZÃO

Vamos falar agora sobre um ponto delicado: possessões. Não daquelas de filme de terror com olhos virando e vozes guturais. Estamos falando de possessões reais, silenciosas e bem disfarçadas, que acontecem dentro do Sistema — e também de fora para dentro.


E quando o Possuidor Mora no Álbum de Família?


Às vezes, quem tenta tomar o comando de um Sistema não é uma Consciência interna, mas alguém que vive [ou viveu] do lado de fora — como pai ou mãe.

Quando a Rainha ou o Príncipe ainda são muito jovens — ou seja, quando ainda estão em fase de formação do próprio comando — eles podem ser facilmente possuídos por essas figuras.

Basta que estejam emocionalmente abertos:

  • Tristes,

  • Carentes,

  • Cheios de ódio ou medo.

Esses sentimentos são portas escancaradas.E quem quer dominar... entra sem pedir licença.

Segundo a Teoria da Razão, nenhum pai ou mãe tem o direito de dominar o filho — muito menos energeticamente. Mas se já aconteceu, a libertação é possível. E como sempre: começa por dentro.


Sistema Que Funciona Não Deixa o Trono Vazio

O Sistema foi projetado com perfeição: se tudo estiver no lugar certo,não há brecha para invasores.

Os Tronos [da Rainha e do Príncipe] são vazios, sim — mas vazios por design.Esse vazio é uma barreira natural. Um campo minado para qualquer tentativa de invasão.

Agora, quando o Príncipe está em desequilíbrio ou trevoso...A coisa complica.Porque o próprio guardião vira risco de segurança interna.

Mas se o Sistema está em ordem, o Banco do Povo é blindado: As Consciências não conseguem emergir sozinhas.E nenhum possuidor externo consegue se instalar sem abrir uma rachadura emocional.

 

O Banco do Povo Não É um Cofre. É Uma Oficina.

O propósito desse núcleo é transformação.

A Rainha não deve usá-lo como arsenal emocional ou cemitério de traumas.Ela deve entrar, com o Príncipe em guarda, e buscar:

  • O saber necessário,

  • A lição útil,

  • A experiência que ela ainda não tem, mas precisa adquirir para agir.

E se nenhuma Consciência do Banco tiver a resposta?Ela tem outro Trono disponível: o da Ancestralidade positiva.


Quando o Banco Não Sabe, a Trindade Ensina

Se nenhuma das 68 Consciências internas resolve, a Rainha pode acessar uma cópia de sabedoria da Ancestralidade.

Esse conhecimento está guardado no Mundo 2 [M2)] — mais especificamente na Primeira Trindade, ligada à Ancestralidade pura.

A mecânica é essa:

  1. A Rainha faz o pedido ao seu Rei.

  2. O Rei consulta o Anjo da Compaixão,

  3. E o Anjo acessa o Centro Universal dos Arquivos de Registro de Dominação.

Sim, parece burocrático. Mas é um processo espiritual altamente seguro e calibrado.


E quando a resposta vem — ela vem precisa, elevada e transformadora.

 

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